sábado, 30 de março de 2013

VÃO PARA A PRAIA TOMAR SOL É DE GRAÇA E FAZ BEM!


Vitamina D pode proteger contra cancro, diabetes, artrite e esclerose múltipla

A vitamina D pode proteger o corpo humano contra uma série de doenças, segundo uma investigação britânica recém-publicada

Os cientistas mapearam os pontos de interacção entre a vitamina D e o X e identificaram mais de 200 genes influenciados pela substância.
A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo pela exposição ao sol, mas a substância está presente também em peixes e crustáceos e, em menor quantidade, em ovos e leite. Mas acredita-se que até um bilião de pessoas em todo o mundo sofram de deficiência de vitamina D pela pouca exposição ao sol.
Já se sabia que a falta de vitamina D podia levar ao raquitismo e havia várias sugestões de ligações com doenças, mas a nova investigação, publicada pela revista especializada Genome Research, é a primeira que traz evidências directas de que a substância controla uma rede de genes ligados com doenças.
Receptores
Os investigadores, da Universidade de Oxford, usaram uma nova tecnologia para o sequenciamento do X para criar um mapa de receptores de vitamina D ao longo do genoma humano.
O receptor de vitamina D é uma proteína activada pela substância, que se liga ao X e assim determina quais proteínas são produzidas pelo corpo a partir do código genético.
Os cientistas identificaram 2776 pontos de ligação com receptores de vitamina D ao longo do genoma, concentrados principalmente perto de alguns genes ligados a condições como esclerose múltipla, doença de Crohn, lúpus, artrite reumatóide e alguns tipos de cancro como leucemia linfática crónica e cancro colorectal.
Os investigadores também mostraram que a vitamina D tinha um efeito significativo sobre a actividade de 229 genes incluindo o IRF8, associado com a esclerose múltipla, e o PTPN2, ligado à doença de Crohn e à diabetes do tipo 1.
“A nossa pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que a vitamina D exerce sobre nossa saúde”, afirma um dos coordenadores da investigação, Andreas Heger.

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