quinta-feira, 28 de março de 2013

NUTRIÇÃO


De uma forma simples algumas das recomendações são: comer várias, pequenas e variadas refeições ao longo do dia, procurando não ir além das três horas sem comer. Comer mais peixe do que carne, uma vez que é o peixe, sobretudo o peixe gordo e de águas frias que contem a maior quantidade de ácidos gordos ómega 3, que desempenham uma papel importante nas nossas células nervosas. Entre este tipo de pescado encontram-se: a sardinha, o carapau, a cavala, a sarda, o salmão, entre outros.
Use e abuse dos vegetais, pois estes são fonte de substâncias antioxidantes, que possuem muita importância na prevenção do processo inflamatório e por outro lado são também ricos em fibra que desempenha uma acção benéfica na prevenção e como auxiliar terapêutico da obstipação. Coma cerca de três peças de fruta por dia, entre as refeições principais, se possível com casca e não se esqueça de beber água ao longo do dia.
Acima abordou-se a vitamina D como nutriente eficaz no benefício da diminuição e prevenção de surtos na EM, actualmente é muito falada a necessidade desta vitamina lipossolúvel. Saiba que esta se encontra em alimentos como:
  • O bagre ou peixe-gato, é o alimento que maior quantidade de vitamina D apresenta: 85 g deste peixe fornece 425 unidades internacionais (UI), cerca de 112,5% da quantidade diária recomendada de vitamina D num adulto.
  • Salmão grelhado ou cozido, contém 360 UI de vitamina D por 100 gramas. Apenas 100 g de salmão fornece 90% da quantidade necessária de vitamina D diariamente.
  • A cavala cozida tem uma quantidade elevada de vitamina D em que cada 100 gramas fornece 345 UI, cerca de 90% da quantidade recomendada diariamente.
  • As conservas de sardinha, petinga e cavala fornecem vitamina D ao organismo. Escorridas, 50 gramas de sardinha contém 250 UI de vitamina, ou seja, 70% da quantidade diária recomendada.
  • Atum enlatado em óleo ou azeite é também um alimento rico em vitamina D: 85 g deste peixe contêm 200 UI, o que implica que 85 g deste alimento fornece cerca de metade das necessidades diárias de vitamina D.
  • A enguia é outro peixe cozido rico em vitamina D. 100 gramas deste alimento contém 200 UI de vitamina. Este montante é 50% da quantidade diária recomendada de vitamina D.
  • Outros alimentos fornecedores desta vitamina são: gema de ovo, fígado de porco ou de vaca, óleo de fígado de peixe como o óleo de fígado de bacalhau, leite, margarinas e manteigas enriquecidas.
    Apesar da vitamina D poder ser fornecida por alguns alimentos, a sua principal fonte é o sol. A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo humano quando exposto à luz solar directa. Para obter a dose diária recomendada de vitamina D é apenas necessária uma exposição de cerca de cinco a dez minutos, alertando para o facto de uma longa exposição solar ser prejudicial, podendo ser causa de cancro da pele, entre outros.
    No que diz respeito, a alimentos menos aconselháveis, devemos ter em conta alimentos que possam causar alguma alergenicidade, pois irão intervir de forma prejudicial no sistema imunitário. Os alérgenos alimentares mais comuns responsáveis por 90% de todas as reacções alérgicas, são as proteínas do leite de vaca, os ovos, o amendoim, o trigo, a soja e o marisco, entre outros. Naturalmente, estes alimentos só deverão ser restringidos, nos casos em que o individuo apresente alguma sintomatologia associada a uma potencial alergia como é o caso de problemas de pele, sintomas gastrointestinais ou respiratórios.

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