quinta-feira, 17 de abril de 2014

FORMIGUEIRO

Tenho formigueiro nas plantas dos pés?- Tinha plantas em algodão?- Na parte inferior da perna um certo formigueiro?

EVOLUÇÃO

O que a ciência já descobriu 
Se depender dos pesquisadores, boa parte dos mistérios que cercam a esclerose poderão ser esclarecidos já no próximo ano.
 Desde março de 2004, a empresa Serono está em fase de decodificação de 80 genes envolvidos no processo de inflamação e degeneração neurológica desencadeado pela doença, com base em avaliações comparativas entre 900 portadores do mal e 900 pessoas saudáveis.
Se tudo correr bem, o estudo deve ser concluído no primeiro semestre de 2006. "O objetivo é conhecer melhor o problema e as particularidades genéticas dos pacientes, a fim de encontrar proteínas que possam ser utilizadas como alvos terapêuticos ou novos medicamentos", explica Carlos Reich, diretor médico da Divisão Neurológica da empresa.
"Hoje, sabe-se que a esclerose múltipla não é um mal degenerativo, contagioso, transmissível sexualmente e tampouco fatal. Leva à morte em pouquíssimos casos devido às complicações da doença", acrescenta o neurologista Charles Peter Tibery, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Seu diagnóstico também é muito difícil e pode demorar alguns anos.
Os sintomas iniciais surgem de forma tão leve que a pessoa não consulta o médico. "
Além disso, eles variam muito de paciente a paciente e são comuns a outras doenças do sistema nervoso", explica o neurologista Dagoberto Callegaro, do Hospital das Clínicas.
Entre as principais manifestações do mal estão alterações no controle da urina e fezes, comprometimento na memória, depressão, dificuldades de movimento, fala e deglutição, dores articulares, dormências, fadiga intensa, mudanças de humor, paralisia parcial ou total de uma parte do corpo, perda de visão em um ou ambos os olhos, queimações, sensação de formigamento, tremores e tonturas. "
Estes sinais podem levar horas ou dias para aparecer. Em média, a doença inicia com um surto por ano ou um a cada dez meses.
Chamamos de surto um novo sintoma neurológico que provoca uma alteração sensitiva ou motora", explica Callegaro.
Embora não seja herdada diretamente, a doença aparece em indivíduos geneticamente predispostos e se manifesta de diferentes formas.
A mais comum é a recorrente-remitente (veja os tipos na próxima página), onde os surtos podem deixar seqüelas ou não, e cada crise é seguida de uma remissão (um intervalo).
A pior forma é a primária-progressiva, na qual desde o início dos sintomas ela evolui rapidamente. "Neste tipo, sua progressão pode causar, especialmente nos casos mais graves, paralisia dos membros, perda da visão ou demência à medida que não for tratada", informa o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

TRATAMENTO PROMISSOR

Tratamento contra a esclerose múltipla teve sucesso na primeira fase de ensaios clínicos

Um novo método que tornou o sistema imunitário tolerante às fibras de mielina teve sucesso nos ensaios clínicos. Investigação vai continuar.

Um tratamento novo contra a esclerose múltipla que alterou o sistema imunitário dos doentes teve sucesso numa primeira fase de ensaios clínicos que abarcou nove pessoas, mostra um estudo publicado na quarta-feira na revista Science Translacional Medicine. A esclerose múltipla é uma doença auto-imune relacionada com o sistema nervoso. O sistema imunitário destes doentes ataca a camada que impermeabiliza as células nervosas, os neurónios. É esta camada feita de mielina que permite à informação viajar a uma velocidade enorme ao longo do sistema nervoso. Só assim conseguimos mexer os dedos quase no mesmo momento em que pensamos fazê-lo. Na esclerose múltipla, esta camada de mielina vai sendo degradada. Ao longo dos anos as pessoas acabam por perder a capacidade de caminhar e de se moverem. A esperança média de vida é cinco a dez anos mais baixa do que no resto da população. Uma equipa internacional com investigadores da Alemanha, Estados Unidos, Áustria alteraram o próprio sistema imunitário para diminuir o ataque às camadas de mielina. Para isso, retiraram células do sistema imunitário dos pacientes, depois ligaram estas células a fragmentos de mielina e voltaram a injectar estas células com milhões de fragmentos de mielina nos pacientes. O objectivo deste método é obrigar o sistema imunitário a reconhecer estes fragmentos e torná-lo tolerante à mielina. “A terapia pára as respostas auto-imunes que já estão em curso e previne a activação de novas células auto-imunes”, diz Stephen Miller, investigador sénior da Escola de Medicina Feinberg da Universidade de Northwestern, em Chicago, nos Estados Unidos. “O nosso método deixa a função do sistema imunitário intacto. É o Santo Graal”, explica o cientista, num comunicado de imprensa. Esta primeira fase de testes foi, principalmente, para procurar efeitos secundários nos pacientes que receberam o tratamento. Os resultados foram positivos; por um lado, não houve problemas significativos associados ao tratamento, por outro lado, os pacientes melhoraram em relação à doença. Agora o tratamento vai passar para a segunda fase dos testes clínicos, para verificar se este método previne de facto a progressão da esclerose múltipla em humanos. “Na fase dois queremos tratar doentes que estão nos estados mais precoces da doença, antes de estarem paralisados devido aos danos na mielina”, explica Stephen Miller. “Quando a mielina é destruída, é difícil ser reparada.”

EMPP

Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP): O paciente não apresenta surtos, mas desenvolve sintomas e até sequelas progressivamente por conta da doença.

análise sanguínea 25(OH)D3!

Terei deficiência de Vitamina D?

A única forma de saber se temdeficiência de vitamina D é medindo laboratorialmente a análise sanguínea 25(OH)D3!
Como eu sei se estou deficiente de vitamina D?
 R: Você deve solicitar ao seu médico um pedido de exame de vitamina D3. O nome correto desse exame é 25(OH)D3. Os parâmetros que apontam a deficiência ou não estarão no próprio laudo do laboratório, e se você estiver mesmo deficiente, com níveis abaixo do considerado “normal”, não se assuste: peça ao seu médico que faça a reposição com doses realistas, próximas do que produzimos em 20 minutos de exposição solar, ou seja 10.000 UI por dia.
Cápsulas gelatinosas com essa dose para uso diário são vendidas livremente em sites norte-americanos, de tal forma que não deve haver problema em solicitar ao seu médico que prescreva a manipulação dessa dose em uma farmácia de manipulação da confiança dele.
 É importante ficar atento ao nome do exame solicitado.
Existem dois tipos: o 25(OH)D3, que é o correto, e o 1,25(OH)2D3, que não serve para apontar aquilo que precisamos.
Portanto, lembramos mais uma vez: a forma correta do pedido é 25(OH)D3.