quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AVC: COLESTEROL

AVC- 
Clopidogrel (Tecnicolor) 75 mg (28 comprmidos) MANHÃ-  
Sinvastatina (Tetrafarma) 20 mg (60 comprimidos) NOITE



 DE MANHÃ


 DE NOITE

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

DÚVIDAS?


Vitamina D da Drª Cristina Sales no Porto.
Será que os médicos não se interessariam por tal facto..
Os pacientes curados não participariam ao seu médico ou associação e eles não investigariam?
Será que a Drª Cristina Sales é médica?
A Ordem dos médicos não investigam?
Milagres?  Ainda não vi ou ouvi alguém a confirmar? Embora julgue que estejam atentos!
Eu percebo que a indústria pode influenciar? Mas o milagre da cura? Mérito da pessoa e as associações como o Anem ´Spem, Tem, nada fazem?
Tudo isto é confuso! Ou temos charlatães de um lado e do outro Vendidos ( que não merecem o título que têm!) ou estão à espera que as coisas aconteçam!
Mas têm o direito de pesquisar, experimentar é assim que a ciência anda!!!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013



Em Portugal...

18.01.2011/16:03

Professor Pisco no Hospital St. Louis em Lisboa (NOTA: Tomei a iniciativa pessoal de divulgar pois conheço pessoas que foram muito beneficiadas com este tratamento)

ESTUDO REVELA HIPÓTESE DE CURA

Nova esperança para esclerose múltipla

por DN.pt17 janeiro 20112 comentários

Investigadores ingleses descobriram novos avanços para a cura da esclerose múltipla. Neurologista portuguesa sublinha, no entanto, que ainda vai demorar até a investigação ter resultados práticos.
Uma investigação realizada no Reino Unido oferece esperança de cura aos doentes com esclerose múltipla (EM), mas a investigadora portuguesa Maria José Sá alerta que este é um trabalho que ainda vai demorar muitos anos a dar resultados.
"Uma hipótese que está a ser estudada é o transplante de células estaminais poder de facto estimular as células que produzem mielina. Como a doença se caracteriza por perder mielina, se houver possibilidade das células que a produzem poderem serem regeneradas ou estimuladas, é possível curar a doença, mas disso estamos ainda longe", esclareceu a neurologista à Lusa.
Actualmente não existe uma cura para a EM, mas apenas tratamentos disponíveis que podem atrasar o avanço e aliviar os sintomas relacionados.





ISENÇÃO NO CENTRO DE SAÚDE


Diário: Isenção de taxas moderadoras

Recentemente descobri que os doentes crónicos podem pedir isenção das taxas moderadoras, informei-me e tratei do pedido de isenção, em Portugal funciona da seguinte forma:

1 - Pedi uma declaração à minha Neurologista a confirmar que sou portador de Esclerose Múltipla.
2 - Marquei uma consulta com o meu Médico de Família no Centro de Saúde da área em que resido.
3 - Fui à dita consulta onde foi preenchido o papel com a isenção.

Neste momento estou isento e tratou-se de um processo simples e rápido (uma semana), espero ter ajudado.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

TESTEMUNHO

Sou EMPP e relato as seguintes evoluções.
Foi diagnosticado em Novembro 2012
Formigueiros que foram subindo de intensidade, desde os joelhos desce as pernas e ataca as plantas dos pés.
Pés com, relativa dormência por vezes anda-se de planta de algodão, sem sensibilidade.
Os ombros sentem a impressão de aperto.
O cérebro sofre por vezes pontadas de choques electricos (impressão)
Ultimamente, passo a urinar mais frequentemente e também á prostatau.
Isto vai e vem, por vezes doi e desaparece a dor e anda-se bem.
Não sei se é por tomar a gabapentina e o lierosal , mas o formigueiro e a dormência atenuam, por vezes desaparecem.
Andar de bicicleta estática e passear , faz bem, Embora me canse após 15 ou 20 minutos.
Dá a impressão que as cicatrizações (placas) se dão no corpo todo? mas elas só se dão no cerebro (acho eu!).
No fim de Janeiro vou começar com acupuntura e outras medicinas alternativas depois relato a experiência.
Acupuntura, já auto aplico mas de forma reduzida, garanto que faz bem.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

LEGISLAÇÃO PARA REFORMA

Existe para efeitos de reforma o dec.lei 327/2000 de 22 de Dezembro que dá benefícios a portadores de EM. Não são cálculos do Regime Geral.

Eu estou reformada por EM desde os meus 53 anos e foi na verdade uma benção esta portaria, lei ou seja o que fôr. Só descontei para a segurnça Social durante 20 anos e não tendo ainda atingido a idade para me reformar, estaria debaixo da ponte senão fosse isto. Alás a lei aplica-se tb. aos que têm Sida.
Sempre se vai fazendo algumas (poucas) coisas boas neste Pais.

No site da segurança social tem os decretos e a forma de calculo.

Existe para efeitos de reforma o dec.lei 327/2000 de
> 22 de Dezembro que dá benefícios a portadores de EM.
> Não são cálculos do Regime Geral.

ESPERANÇA

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“Tinha muitos problemas de equilíbrio”, recorda Anette Hansson, paciente com Esclerose Múltipla. “Os meus músculos estavam muito fracos. Tinha dores nos olhos. Era o nervo óptico, percebi mais tarde. Fui ao médico e pouco depois tive o diagnóstico”, afirma.
Claudio Conforti, recorda também o dia em que soube que sofria de Esclerose Múltipla: “O neurologista disse-me: Tenha calma, mas a ressonância magnética confirmou que tem Esclerose Múltipla”.
“A minha primeira reacção foi imaginar uma cadeira de rodas. Acho que esta é a reacção típica face à Esclerose Múltipla. A cadeira de rodas representa esta doença, pensei na altura”, conta Anette Hansson.
Uma doença que para Francesco Sinibaldi não dá garantias. “Sinto-me bem. Trabalho, posso caminhar, tenho dois filhos, mulher. Tenho uma vida razoavelmente normal. Mas no fundo da minha mente existe sempre uma ligeira…uma ligeira incerteza”, diz.
A Esclerose Múltipla é uma doença que afecta a capacidade de comunicação das células do sistema nervoso no cérebro e da medula espinal. Em casos extremos pode resultar em incapacidade permanente.
“Existem dois processos paralelos nesta doença: primeiro há um processo inflamatório, que é crónico e fica com o paciente a vida toda. Simultaneamente, há um segundo processo, neurodegenerativo, que ocorre quando os pacientes começam a perder as diferentes componentes do sistema nervoso central. Esta degeneração está muito provavelmente ligada ao processo inflamatório”, afirma Francesca Aloisi, coordenadora do projecto Neuropromise.
Investigadores do Instituto Italiano de Saúde coordenam um projecto de investigação da União Europeia com o objectivo de desenvolver novas estratégias terapêuticas para curar os pacientes com Esclerose Múltipla. Antes, os biólogos tiveram primeiro que compreender os complexos mecanismos do desenvolvimento da doença.
Análises moleculares a amostras de tecido celular danificado confirmaram que a inflamação do sistema nervoso desencadeia o processo neurodegenerativo.
“Podemos por exemplo analisar amostras de lesões do interior do sistema nervoso central dos pacientes. Podemos não só confirmar a existência de lesões mas também a extensão delas. Podemos de alguma maneira estabelecer como essas lesões estão relacionadas com a presença de células do sistema inflamatório”, afirma Roberta Magliozzi, bióloga do Instituto Italiano de Saúde.
Os investigadores sabem agora como a doença evolui. Mas estão ainda inseguros quanto à forma como ela surge e às razões pelas quais só afecta determinadas pessoas.
“Ainda não sabemos o que causa esta doença. O que sabemos é que genes e ambiente interagem de maneira complexa no desenvolvimento da Esclerose Múltipla”, diz Francesca Aloisi.
Aqui no Instituto Karolinska, na Suécia, são feitos vários estudos com o objectivo de aprofundar o conhecimento das causas desta doença. Experiências laboratoriais são combinadas com ensaios clínicos em voluntários como Anette.
Anette Hansson, antiga hospedeira de bordo, ficou a saber que sofria de Esclerose Múltipla em 2005.
“Continuo a fazer as mesmas coisas que fazia antes. Mas de forma diferente. Já não corro, faço caminhadas apoiada com bastões. Já não danço ballet como costumava, agora faço yoga”, declara.
A investigação permitiu identificar alguns genes que se pensava estarem relacionados com a origem da doença.
“Descobrimos pelo menos 5 novos genes de risco da Esclerose Múltipla. Isolado, cada um, afecta muito pouco as probabilidades de desenvolver a doença. Mas juntos caminham no sentido da doença. Esta informação dá-nos novas ideias para encontrar alternativas terapêuticas” afirma Tomas Olsson, professor de Neurologia, no Instituto Karolinska.
Tomas Olsson combinou informação genética com diferentes estilos de vida e padrões ambientais e chegou a conclusões reveladoras.
“Há três suspeitos principais no que diz respeito aos factores estilo de vida/ambiente que podem ajudar a doença desenvolver-se. Primeiro a falta de exposição solar e como consequência a carência de Vitamina D. Segundo a infecção de um vírus, chamado Epstein-Barr. E o terceiro é o tabaco. A ligação entre fumar e a Esclerose Múltipla é uma descoberta recente. Aqui na Suécia compilámos e publicámos a maior quantidade de material sobre este assunto em toda a Europa. Os nossos estudos mostram que fumar aumenta o risco de contrair Esclerose Múltipla em 60%. Mas, em conjunto com dois genes de risco diferentes essa probabilidade aumenta para 2500%”, explica Tomas Olsson.
Avanços biológicos, genéticos e ambientais permitiram aos investigadores centrar-se em novas terapêuticas contra a neurodegeneração. Mas não implicam necessariamente o uso de novos medicamentos.
“Há claramente uma grande necessidade de desenvolver novos medicamentos para ajudar os pacientes. No entanto, o problema é que isso custaria aproximadamente um bilião de euros e demoraria entre 10 a 15 anos de trabalho árduo. Por isso pensámos como seria possível tomar um atalho. Foi isso que tentámos fazer. Estamos a ver se um medicamento que foi usado há muitos anos na Europa no tratamento da Hipertensão, que aumenta a pressão sanguínea, pode também ser usada para travar a neurodegeneração. Aquilo que temos visto nos nossos modelos é que sim, até um certo ponto, este medicamento trava a neurodegeneração”, diz Lars Fagger, professor de Neuroimunologia da Universidade de Oxford.
Actualmente vários países europeus trabalham em conjunto com um objectivo comum: encontrar uma cura para a Esclerose Múltipla.
“A nossa expectativa é que a ciência possa dar brevemente alguns resultados específicos. Se não para nós, para os pacientes, ou para os que sofrem da doença há pouco tempo”, afirma Claudio Conforti, paciente com Esclerose Múltipla.
“No que respeita à investigação da Esclerose Múltipla, há 25 anos dizíamos ao paciente: ‘volte quando estiver pior’. Há 15 era possível fazer alguns tratamentos para reduzir o número de recaídas em 30%. Hoje em dia existem certos tipos de tratamento que reduzem as recaídas em 60 a 70 %”, explica Tomas Olsson.
“Não estou à espera que os investigadores encontrem de um dia para o outro uma cura mágica para todos os pacientes. É uma doença complexa. Mas estou certo que pouco a pouco irão encontrar soluções para alguns de nós”, conta Francesco Sinibaldi. “Para nós investigadores o desafio é compreender melhor as causas e a patogénese da doença para que, dentro de 15 anos, tenhamos melhores terapias”, afirma Tomas Olsson.
“Sinto-me bem. E conheci muita gente com Esclerose Múltipla que também se sente muito bem. Esta doença não significa que tenhamos que acabar numa cadeira de rodas. E mesmo que isso aconteça não é o fim da vida. Sinto realmente que tenho uma vida muito boa agora”, diz Anette Hansson.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Aprovada primeira terapia oral para esclerose múltipla

Foi aprovado em Portugal o primeiro medicamento oral para a esclerose múltipla, doença para a qual até ao momento havia apenas respostas terapêuticas injetáveis. A aprovação feita pelo Infarmed, autoridade que regula o setor, para utilização hospitalar, poderá facilitar a vida aos cerca de 5.000 portugueses afetados por este problema.
O fármaco inovador da Novartis tem como substância ativa o Fingolimod, estando indicado para o tratamento em doentes com esclerose múltipla "surto-remissão" muito ativa. "Para além da comodidade para o doente, no seu programa de estudos, esta terapêutica oral revelou superioridade significativa no controlo da doença quando comparada com tratamento standard", pode ler-se em comunicado enviado ao Boas Notícias.
A presidente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) já reagiu à notícia, mostrando-se muito satisfeita. "Substituir uma injeção por um comprimido é um grande avanço", disse Manuela Neves à agência Lusa, que sublinhou a importância do acesso dos portugueses ao único medicamento oral administrado em todo o mundo para o tratamento desta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central.
De salientar que a semana passada o NICE (National Institute for Health and Clinical Excellence), do Reino Unido, recomendou a utilização desta terapêutica oral no seguimento de um pedido do Ministério da Saúde inglês para avaliação do seu uso no Sistema Nacional de Saúde daquele país.
Até ao momento, mais de 30.000 doentes em 55 países já foram tratados com esta terapêutica. Em todo o mundo, cerca de 2,5 milhões de pessoas sofrem com este problema, que se manifesta em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos de idade, e que interfere com a capacidade do doente de controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio.

[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Sofia Baptista]

Fármaco inovador ataca várias doenças degenerativas

Uma nova classe de fármacos desenvolvidos na Feinberg School of Medicine da Northwestern University, nos EUA, revelou-se promissora enquanto terapia eficaz tanto para a doença de Alzheimer como a doença de Parkinson, a esclerose múltipla e as lesões traumáticas no cérebro através da redução da inflamação.

De acordo com o portal Science Daily, os medicamentos em questão - destinados a ser administrados por via oral e que foram recentemente patenteados - têm como alvo um tipo particular de inflamação cerebral que é um denominador comum em todas estas doenças neurológicas e nas lesões do cérebro resultantes de traumas ou acidente vascular cerebral.

Quando os fármacos foram administrados a ratinhos programados geneticamente para desenvolver Alzheimer, conseguiram impedir que a doença progredisse e se desenvolvesse completamente.

O tratamento em questão oferece uma perspetiva terapêutica diferente daquela que é habitual e que se destina, tradicionalmente, a evitar a multiplicação, no cérebro, das placas beta-amilóides, que são um indicador mas não uma causa provada do Alzheimer. Em vez disso, o fármaco trabalha prevenindo a sobreprodução das citocinas pró-inflamatórias, proteínas prejudiciais ao funcionamento daquele órgão.

"Estes medicamentos - denominados provisoriamente MW151 e MW189 - podem tornar-se parte de um conjunto de fármacos com potencial para serem usados na prevenção do desenvolvimento do Alzheimer", afirmou Martin Watterson, professor de farmacologia molecular e bioquímica na Feinberg School, onde foi desenvolvido.

Uma vez que este mecanismo inflamatório prejudicial também tem um papel no desenvolvimento de outras doenças neurodegenerativas, a nova classe de medicamentos, em particular o MW151, poderá ainda funcionar como terapia adicional para a doença de Parkinson, a esclerose lateral amiotrófica, a esclerose múltipla e várias demências, além de aliviar as lesões cerebrais em consequência de traumas.

Segundo os investigadores, outros testes realizados em ratinhos e que serão aprofundados futuramente evidenciaram que os fármacos conseguem inibir a progressão da esclerose múltipla e, no caso de danos no cérebro, prevenir complicações a longo-prazo como o risco de convulsões e diversos problemas cognitivos